quarta-feira, 29 de junho de 2011

Linguagem da sua Calopsita


Estamos diante de um enigma chamado COMPARTAMENTO
Usadas pelas aves para se comunicar?

O comportamento da ave são dicionários, são trilhas para que possamos 
 entender o que se passa com elas. 

 Vamos ver os sinais?
Asas abertas, cabeça para baixo, bum bum para cima: demonstração
de alegria ou “exposição da própria figura” (se mostrando). Esta atitude 
quer dizer que sua calopsita deseja “aparecer”, ser notada. Faça com 
que ela veja que você a notou. Aplauda, diga que as asas dela são 
lindas, que ela é maravilhosa e que você a ama. Faça-a perceber
seu entusiasmo.

Arrepio nas costas (como se fosse um gato) e um sacolejo após o arrepio:
Ela está espantando a tensão.

Berros: Ela pia e grita. Grita alto. Está reclamando. Algo não está como 
ela quer que esteja, ou ela quer algo que não foi feito, ou seja: está 
 descontente e, provavelmente, vai gritar até conseguir o que quer. 
Pode até desistir, porém vai levar dias e dias para desistir. Você 
deve descobrir o que a incomoda, ou o que ela deseja e fazer a 
sua vontade se quiser paz. Pode tentar distrair a atenção dela 
com algo que ela goste muito de comer.
Costumam gritar também por ciúmes, ou para chamar sua atenção 
para uma situação que ainda nem ocorreu.

Pios baixinhos: Se seu amiguinho deu pios baixinhos em situações 
especiais preste atenção. 
Situação 1. Ele está tomando algum 
remédio, você o medicou à noite e está indo dormir quando 
ouve seu pio sutil: esta atitude quer dizer que ele está 
chamando você de volta, pedindo-lhe que fique com ele, que não 
 o deixe sozinho. Talvez esteja com medo, com dor ou com mal 
estar e se sente seguro e protegido com sua presença.
Situação 2. Se houve tempestade e trovões fortes. Ele pode estar 
com medo e quer companhia.
Situação 3. Se há outras calopsitas no mesmo viveiro ou gaiola e 
alguma está passando mal. Uma delas pode piar (pio mais intenso) 
para lhe avisar que você deve ir prestar socorro.
Em quaisquer circunstâncias que sua calopsita der pios fora 
do contexto, fique atento. Provavelmente, ela deseja lhe 
avisar sobre algum fato.

Stress: A ave está sonolenta (depressão), as penas fechadas mostrando um corpinho
esguio (susto), as asas semi-abertas, o topete mais para cima (susto). Ela não presta
atenção em você, está apática, asas caídas ao longo do corpo (depressão ou doença),
ou concentrada em algum ponto (susto).
Ela pode ficar estressada após você ministrar alguma medicação à força no bico, após
ser manuseada, após ter sido transportada, após ter caído ou após ter passado por
situação da qual não gostou. Deixe-a descansar, de preferência na penumbra e no
silêncio. Ela pode mostrar os sinais de susto por manuseio, por medo de pessoas ou
animais (até por ver o gavião voar ao longe), por medo de objetos e até por medo
de tempestades. Procure afastá-la do que causou o medo e o susto.

Cropofagia é o ato de comer as fezes. Se sua calopsita está comendo as próprias
fezes, ela está com cropofagia. Mas por que isto acontece? Acontece com aves mal
nutridas que têm o hábito de consumir apenas sementes e que estão com carência de
vitamina B. A falta de vitamina B provoca andar inseguro, tonturas, convulsões,
cropofagia, etc. Providência: Acostume sua ave a comer verduras e legumes de
cor verde escura (couve, brócolis, jiló, catalônia etc.) e, com certeza, não
precisará recorrer a medicamentos.

Agressões a bicadas e canibalismo: A ave agride por causa de medo, para
defender seu território, por razões sexuais ou mudanças hormonais. Se as
causas das bicadas são esporádicas, tipo: passou por medo só bicou na hora do
ocorrido, não há motivo para preocupação, pois é normal, no entanto uma ave
que agride a outra com frequência e com intenção de machucar, matar ou intenção
de arrancar pedaços, aí sim, há motivo para preocupação. Esta ave deve ser
isolada e submetida a tratamento. Problemas de território podem ser corrigidos
com florais. Problemas de território é quando a ave acha que manda no viveiro
e tenta impedir as demais aves de circularem pelos poleiros mais altos. Ela se posiciona
como mandona e pode agredir para ser obedecida. Uma boa forma é colocar a ave numa
gaiola separada e deixá-la, alguns minutos, sozinha em algum cômodo (castigo) para
que ela perceba que não manda no espaço, mas não vá esquecê-la por lá, viu?
Quando há evidência de canibalismo (ave que arranca pedaços de outra), deve-se procurar
o veterinário com urgência para que providências sejam tomadas e, se necessário,
colocar na ave o “colar elizabetano” até que ela mude o comportamento.

Auto-mutilação: Os fatores que levam a auto-mutilação podem ser: stress,
parasitas, disfunção hormonal, má alimentação. No início a ave começa a se coçar
em excesso, depois passa a arrancar as penas, principalmente as das coxas, do peito
e do abdômen. É necessário boa higiene, carinho, vitaminas e consulta com um veterinário
para tratar as causas e os ferimentos, usando, talvez, o colar elizabetano como coadjuvante
na cura